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O 9º Fórum IEL de Inovação buscou levar novidades aos participantes, a fim de impulsionar os negócios por meio da competitividade e do associativismo. O evento, que teve mediação do jornalista Thassius Veloso, juntamente com a Lia, apresentadora feita com Inteligência Artificial aliando robótica e computação gráfica, explorou tendências e práticas que podem ser replicadas nas empresas gaúchas. “A inovação não é uma empreitada solitária, ela prospera em um ecossistema de colaboração e diversidade”, disse o vice-presidente da FIERGS, Arildo Bennech Oliveira. Conforme ele, cada um tem uma perspectiva única que tem o poder de redefinir indústrias e remodelar o mundo. O superintendente do IEL-RS, Carlos Zuanazzi, lembrou que o conteúdo do fórum, este ano, considerou as rápidas mudanças no mundo empresarial. "Acreditamos que iniciativas e negócios que cooperam e se integram podem facilitar o crescimento do empreendedorismo, da inovação e de pautas importantes para a sociedade empresarial", ressaltou.

A presidente da Nanovetores, Betina Zanetti Ramos, farmacêutica, mestre em Farmácia, Doutora em Química, especialista em biossegurança, falou sobre Humanização e Associativismo. Autora de 25 artigos científicos e inventora de 15 patentes, Betina destacou que a inovação tem que gerar um impacto positivo e ela inicia no indivíduo. “Tecnologia é um meio, o início e o fim são humanos”, disse ela. “Sem a humanização, fica faltando o propósito das empresas”, destacou. Neste sentido, ela falou da importância do associativismo para gerar impacto positivo para a sociedade. “A vida tem sentido quando deixamos um legado”, falou.

Paula Harraca, referência em ESG, inovação e gestão de pessoas, destacou os 7Cs da Competitividade Consiente. “A geração de renda tem que andar junto com a agenda ESG. Não podemos pensar em ser a melhor metalúrgica ou a melhor loja de varejo, mas sim a melhor para a sociedade” lembrou ela. Harraca soma 25 anos de experiência no desenvolvimento do potencial humano e na construção de negócios capazes de alinhar lucro e propósito. Segundo ela, a relevância de uma empresa está no seu papel no desenvolvimento social.

O conselheiro de inovação de grandes empresas e professor da Fundação Dom Cabral e do Insper, Bruno Stefani, encerrou o evento com a palestra Transformando Inovação em Negócios. Ele falou sobre como se vê problemas e oportunidades de sua empresa e a busca de soluções. “O segredo é encontrar uma solução a partir de uma inovação que poderá gerar um novo negócio, um novo produto”, comentou. Ele explicou que inovação não precisa estar ligada à tecnologia. “Inovação, no fim do dia, é emitir mais notas fiscais que resolvem o problema do cliente”, concluiu.

Publicado Terça-feira, 28 de Novembro de 2023 - 18h18