COMPARAÇÃO ANUAL
Relativamente ao mesmo mês de 2018, a atividade industrial gaúcha registrou a maior alta desde março de 2010: 13% em maio. Além da baixa base de comparação, pelo efeito da crise dos caminhoneiros, maio de 2019 ainda teve um dia útil a mais do que o de 2018. Com isso, o IDI-RS acelerou o crescimento no acumulado do ano de 1,9% até abril para 4% até maio, a maior taxa do ano.
Na comparação anual acumulada de janeiro a maio, somente a massa salarial caiu (-1,9%) entre os seis componentes do IDI-RS em relação ao ano passado. Todos os demais tiveram elevação. As maiores altas foram observadas no faturamento real (10,9%) e nas compras industriais (8,5%). Os demais indicadores também exerceram influência positiva: a UCI (1,7 ponto percentual), as horas trabalhadas na produção (0,9%) e o emprego (0,5%).
Por setor, entre os 17 pesquisados pela FIERGS, 11 registraram aumento na atividade no período nos cinco primeiros meses, três a mais do que em abril. Mas apenas três cresceram acima da média geral: Veículos automotores (19,8%), Tabaco (17,4%) e Madeira (16,3%). Os dois primeiros fornecem os maiores contribuições para a elevação no ano. Já os principais impactos negativos vieram de Alimentos (-1%), Têxteis (-5,8%) e Vestuário (-8,3%).
Mais informações em http://www.fiergs.org.br/pt-br/economia.