PERSPECTIVAS
Confirmada a desaceleração na segunda metade do ano passado, a atividade industrial gaúcha terminou 2019 estagnada em relação a 2018 (0,1%). Foi o pior desempenho nos últimos três anos (0,4%, em 2017; e 2,6%, em 2018), com apenas dois de seus seis componentes em alta: faturamento real, com 2,8%; e UCI, 0,8 ponto percentual. Compras industriais (-2,8%) e a massa salarial real (-0,9%) caíram, mas o emprego ficou estável. Mesmo estimulada pela queda dos juros, inflação controlada, melhora do mercado de trabalho e maior confiança dos empresários, a atividade industrial foi limitada em 2019 em função das crises fiscal e argentina, explica Gilberto Petry. Segundo ele, esses dois fatores afetaram também os investimentos, juntamente com a ociosidade. Para 2020, porém, o presidente da FIERGS vê perspectiva mais otimista, com projeção de crescimento de 2%, em um contexto de retomada da economia e maiores níveis da demanda interna.
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