Isquierdo aponta as razões que colocam o País neste protagonismo. A começar pela disponibilidade de água em nosso território, com recursos hídricos superiores a de outros países produtores. Além disso, a área com potencial agrícola no Brasil é imensa e chega a 88 milhões de hectares. Aliada a isso, destaca, está a capacidade produtiva brasileira, por conta de sua tecnologia e modelo de negócios. “O mundo precisa apostar no Brasil porque é um dos poucos países que poderá suprir esta demanda no futuro”, afirma. Ele sugere às empresas do setor iniciantes no processo de internacionalização a buscarem, primeiramente, o mercado da América do Sul, especialmente Peru e Colômbia, países com bom potencial como compradores.
O coordenador de Alimentos, Bebidas e Agronegócios da Apex, Luiz Marcos Júnior, destaca que é importante, para quem está começando, buscar orientações para poder ser incluído no mercado internacional de maneira correta. Segundo Luiz Marcos, no ano passado as exportações de empresas apoiadas pela Apex chegaram a US$ 51,5 bilhões, com um total de 21,5% de participação nas vendas externas brasileiras.
O seminário tratou ainda das feiras e eventos de agronegócio previstos para 2020 e do Programa de Qualificação para Exportação oferecido pela Apex-Brasil (Peiex) às empresas.